A memória, o activismo afectivo e as narrativas biográficas
Orientada por Cláudia Andrade
“Memória”, “Activismo Afectivo” e “Narrativas Biográficas” são alguns dos conceitos-chave que o projecto Mnemosyne desenvolveu ao longo de cinco anos. Partilhando essa viagem com os participantes, iremos mergulhar em algumas das metodologias e particularidades poéticas que o projeto gerou. Mnemosyne era o nome da deusa grega da Memória, divindade que preservava os seres humanos do esquecimento. Somos o que lembramos ou somos também o que esquecemos? Através de dinâmicas criativas, procuraremos explorar a dimensão coletiva da nossa biografia, ativando memórias e afetos. Do envelhecimento ativo ao envelhecimento criativo, do teatro documental ao biodrama, da história pessoal à identidade coletiva, procuraremos traçar rotas e formular questões.
Ver mais em: https://projectomnemosyne.wordpress.com/
Cláudia Andrade (1979)
Cláudia Andrade (1979). É diplomada em Interpretação/Teatro do Gesto pela Escola Estudis de
Teatre (Barcelona), Mestra em Teatro e Comunidade pela ESTC e Especialista em Teatro e
Comunidade pelo IPL. Atriz desde 1993 (Teatro do Vestido, Cepa Torta, Teatro das Compras, Teatro Meridional, Teatro da Cornucópia, o Trigo Limpo teatro ACERT, Cia Jordi Bertrán, entre outros). Teve formação com Teodoros Terzopoulos, Yael Karavan, Marcia Haufrecht, Neville Tranter, Norman Taylor, Alain Gautré, Philippe Gaulier, Claire Heggen e Monika Pagneux em diversas áreas como clown, movimento, marionetes, butoh. Colabora com diversas instituições de ensino como ISPA, IDS, ESMAE, In Impetus e Evoé. Desde 2018, integra o corpo docente do Mestrado de Teatro e Comunidade da ESTC. Tem desenvolvido diversos projectos artísticos com a comunidade, como "Um Elo chamado Jarmelo", "Cientistas ao Palco", "Inesquecível Emília", "Guardadores", Cia Limitada, "Para Vós” e “Do outro Lado da Linha". É fundadora da Caravana - Associação Cultural e directora artística do projecto Mnemosyne- Activando Memórias. Concebeu e organizou o Community Performance Lab e o Festival Latitude 40 (Lisboa/ Buenos Aires). É autora do livro "Coro: Corpo Coletivo e Espaço Poético” (Imprensa de Coimbra, 2013)
Relatora: Joana Cruz (FPCEUP)
Doutorada em Ciências da Educação e Mestre em Psicologia do Comportamento Desviante pela Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto (FPCEUP), é investigadora doutorada do CIIE/FPCEUP (Centro de Investigação e Intervenção Educativas / Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação), onde desenvolve investigação nas áreas da Participação Política, Cidadania Ativa, Metodologias de Investigação Participativas e Arts-Based Research. Membro fundador da Associação Tartaruga Falante, é co-coordenadora do Laboratório de Teatro e Política no Porto, um espaço de experimentação teatral, discussão política e multiplicação do Teatro do Oprimido.