Ferramentas de improvisação para promover um envelhecimento saudável e feliz
Orientada por Maria Teresa German e Sérgio Ariz
(Re)aprender a disponibilidade e o prazer de jogar é o conceito em torno do qual a oficina se desenvolve. É a partir dele que se estrutura a metodologia de intervenção usada no ImproAging, um projeto de intervenção social que desenvolve improvisação teatral com pessoas de idade maior (seniores) em contextos diferenciados, entre outros: apartamentos tutelados, clubes de reformados, lares, unidades de ação social em bairros.
Toda a intervenção assenta no pressuposto de que a improvisação teatral tem fortes potencialidades de produzir mudanças nos praticantes seniores. No jogo de improvisação se mobiliza, simultaneamente, um conjunto de áreas que são suscetíveis de promover um envelhecimento mais saudável e feliz: o exercício físico, a estimulação cognitiva, a musicoterapia, o mindfulness e a socialização.
Oficina orientada por grupo oriundo de Espanha, projeto que integra o programa Art for Change (2022), financiados pela Fundação “la Caixa”. O intercâmbio tornou-se possível com o apoio financeiro da Fundação C. Gulbenkian no quadro das Iniciativas Conjuntas de Aprendizagem e Circulação (ICAC).
Maria Teresa German e Sérgio Ariz
De Improviso, companhia profissional especializada em teatro improvisado, nasceu em janeiro de 2021 em Iruña/Pamplona. Produz espetáculos de teatro improvisados e atua, igualmente, em contextos sociais e comunitários de intervenção. Investiga diferentes técnicas e ferramentas teatrais relacionadas com a improvisação teatral, como também a capacidade de transformação coletiva da improvisação em contextos sociais. Cada uma das suas produções coletivas resulta desta fusão.
Relator: José Eduardo Silva (UMinho)
Ator, encenador, professor auxiliar de Teatro na Universidade do Minho e investigador do Centro de Estudos Humanísticos (CEHUM). Doutorado em Psicologia pela FPCE da Universidade do Porto, os seus interesses de investigação têm incidido na área das práticas artísticas enquanto investigação (Performance as Research), com dois eixos heurísticos principais: pesquisa fundamental em teatro e artes performativas; e relações entre o teatro e o desenvolvimento humano, nas suas dimensões psicológicas, sociais e políticas. Entre 2015 e 2019 foi bolseiro pós-doutorado da FCT com o projeto “Teatro comunitário: a construção da experiência estética no contexto de projetos de intervenção psicossocial”. O seu trabalho de criação e investigação artística tem vindo a ser apresentado em países de diversos continentes e disseminado em conferências, livros e artigos em revistas nacionais e internacionais.